Deparei-me imaginando a ansiedade, euforia, felicidade e/ou tranquilidade com que há exata uma semana os passageiros do vôo fatídico esperavam para embracar naquele avião. A esta hora já tinham feito o check-in e aguardavam, cheios de planos de negócios, de amor, de mudanças, de rotinas, enfim, planos que se desfizeram no ar horas depois. Em momentos como esse é que paro para pensar na necessidade que temos de dizer às pessoas o quanto as amamos e o quanto são importantes em nossa vida, pois nunca imaginamos que de uma hora pra outra isso pode se tornar impossível de se fazer. Não tenho medo de viajar de avião, mas tremo só de pensar que já fiz esse mesmo trajeto, e que em determinado período do vôo tudo o que eu via era o oceano, água em qualquer direção que olhasse.
Pensando como um criminalista
Há 2 anos
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