O reveillon 2008/2009 foi inusitado, divertido, louco demais. Tudo começou quando o Alberto resolveu que deveríamos passar o fim de ano em Mosqueiro como fizemos em 2005. Alugou a casa de uma professora amiga nossa e fomos pra lá. Como a casa comportava bastante pessoas, então convidamos a comunidade (família) para ir pra lá. Ao todo éramos 14 pessoas que se revezaram entre os dias 30 de dezembro a 04 de janeiro. Entre muitas coisas boas e engraçadas que aconteceram vou relatar as mais interessantes:
PRAIA:
Resolvemos ir à praia do Chapéu Virado, próximo de onde estávamos hospedados, no dia 31. Quando chegamos lá, num grupo de 12 pessoas, a garçonete da barraca em que paramos nos atendeu divinamente bem, arrumou o melhor lugar, a melhor mesa com as cadeiras mais confortáveis, pois pensou que íamos gastar muito, acontece que tínhamos acabado de tomar café e já tínhamos feito o almoço. Então, pedimos 2 cocas 2litros e os meninos tomaram algumas cervejas, mas com moderação, por causa do reveillon. E aquilo foi tudo o que consumimos naquela barraca.
Resolvemos ir à praia do Chapéu Virado, próximo de onde estávamos hospedados, no dia 31. Quando chegamos lá, num grupo de 12 pessoas, a garçonete da barraca em que paramos nos atendeu divinamente bem, arrumou o melhor lugar, a melhor mesa com as cadeiras mais confortáveis, pois pensou que íamos gastar muito, acontece que tínhamos acabado de tomar café e já tínhamos feito o almoço. Então, pedimos 2 cocas 2litros e os meninos tomaram algumas cervejas, mas com moderação, por causa do reveillon. E aquilo foi tudo o que consumimos naquela barraca.
APAGÃO
Mosqueiro estava lotada, acredito que por isso o sistema de energia elétrica não aguentou, então por volta das 21 horas faltou energia, que só retornou por volta de 2h da madrugada. Como pensávamos que voltaria logo, resolvemos ir para a praia, onde já havíamos reservado uma mesa na barraca do tio da namorada do Neto. Gente, foi horrível, dava pena imaginar o prejuízo daqueles comerciantes que abasteceram seus freezeres para o reveillon, estava tudo descongelando, as pessoas não estavam consumindo quase nada, não enxergávamos nada do que estava a nossa volta, e os garçons não conseguiam atender direito. Enfim, esperamos a passagem da meia-noite, assistimos aos fogos, pulamos as 7 ondinhas, onde quase o Leon deixa ficar o celular que ganhou de presente de Natal da Carol, e voltamos para casa.
NOITE MAL DORMIDA
Ao chegarmos em casa, ainda no escuro, resolvemos nos deitar: Deise e Sandro em duas redes na sala; Alberto numa rede no quarto do meio; eu e Carol na cama, Leon na rede, Neto e Poliana nos colchonetes no quarto da frente; e Aldenir, Joana, Mamãe e Júnior no quarto de trás. Acontece que a coisa não foi tão simples assim. Pra começar, o Aldenir estava com muito calor, então resolveu ficar sentado em uma cadeira na sala, pois ia voltar bem cedo para Belém, porque estaria de serviço no dia seguinte. Naquela tarde o Júnior havia recebido a notícia da morte da avó da namorada dele, avó essa que nenhum de nós conhecíamos, nem ele. Já estávamos todos acomodados, quando, de repente, a mamãe, rindo muito, vara pelo banheiro que ligava o meu quarto ao dela, seguida pelo Júnior, os dois com medo, pois lembraram da avó morta - pessoa que eles nunca viram, é bom ressaltar - mamãe jurava que a rede dela estava balançando sozinha. Com isso alguns ficaram com medo, o Aldenir foi buscar a Joana, que já estava dormindo e foi abandonada pelos dois lá no quarto. A Polyana,que é muito medrosa, ficou apavorada, enfim, o Aldenir colocou o colchão da cama do outro quarto no chão do meu quarto, para a Joana, e colocou a cadeira dele no meio do quarto, a mamãe foi para a cama comigo e a Carol, e o Júnior atou a rede dele no canto do quarto, próximo à porta do banheiro, não sem antes certificar-se de que ela estava bem trancada, como se isso fosse impedir a entrada de um fantasma - se houvesse um ali. Depois de muita trapalhada, gargalhada e bagunça, todos se acomodaram e mesmo com o quarto congestionado por nove pessoas, conseguimos sossegar por alguns minutos, então a energia voltou, ligamos os ventiladores e o Aldenir resolveu deitar no colchão em que a Joana estava. Como estávamos com sede, antes de deitar o Aldenir trouxe para o quarto uma jarra de água e uma de suco e colocou entre o colchão dele e a minha cama. Na hora em que está se aninhando para dormir, ele estica o braço e derruba a jarra de suco, então rapidamente eu e ele pegamos alguns panos e limpamos o chão, mas parte do suco foi para baixo da minha cama e o Aldenir entrou lá para enxugar, só que na hora de sair ele não conseguiu, pois estava preso, tivemos que levantar a cama. Conclusão: já estava amanhecendo quando finalmente fomos dormir, e o Júnior foi embora com o Aldenir, com medo do fantasma de uma pessoa que ele nunca viu. Nessa noite só dormiram bem o Alberto, que não está nem aí pra assombração e o Sandro, que de tanto que bebeu nem sabia o que estava acontecendo.
AÇAÍ
Estávamos voltando da praia eu, o Alberto, a Carol, o Leon, a Adriana e o Henrique, quando resolvemos comprar açaí, procuramos por toda parte, quando achamos uma bandeira, na 16, o açaí de lá havia acabado, então o dono nos indicou um local na vila em que encontraríamos. Chegando lá fomos muito mal atendidos pelo proprietário, mesmo falando o nome do conhecido dele que nos indicou, ele queria nos empurrar um açaí que segundo ele "estava azedo, mas não estava estragado". Resolvemos desistir e voltar para casa. Quando estávamos chegando, vimos uma bandeira, todos no carro gritamos ao mesmo tempo "açaí", apontando na direção da bandeira. Compramos dois litros geladinhos e fomos para casa almoçar. Depois do almoço fui passar o açaí para uma jarra, quando não sei como, acabei deixando o saco escorregar da minha mão e perdemos metade do suco, conclusão: cada um tomou só um pouquinho para ninguém ficar frustrado depois de toda aquela "caça" ao açaí. E ainda tive que lavar tudo em volta da pia, onde eu tinha feito a melecada.
TAPIOQUINHA
Só pra dizer que Mosqueiro sem tapioquinha à noite na vila não é Mosqueiro. Comi todas que consegui, porque dia de festa e em passeio não tem dieta.
Por tudo isso é que foi um feriado maravilhoso, pois foi assim porque a comunidade é unida, e porque a comunidade é unida é que foi assim. A seguir, algumas fotos da bagunça. Clique nelas que crescem.
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