Segunda-feira, tudo normal, primeiro dia letivo de 2011 no Berton. No Centur, revisão dos projetos para este ano. Ok. A semana foi avançando e de repente, quinta-feira: crianças mortas numa escola, chorei horrores, sou professora e me coloco no lugar de meus colegas que passaram por isso tudo, olho para aquelas crianças e penso em meus alunos, os de hoje são adultos, mas já trabalhei com muitas crianças e adolescentes. Estou chocada, com dor na alma. Ainda quinta-feira, Seduc dificulta efetivação de licença especial que solicitei. No Centur, a materialização de uma decepção que eu já tinha conhecimento de que estava para acontecer, mas ainda não tinha certeza. Aconteceu, não tem remédio. Enfim chego à sexta-feira de coração apertado e coluna doendo. Tento marcar uma consulta com meu ortopedista - que de tão competente é muito procurado - a previsão mais otimista era a de que eu conseguiria marcar uma consulta para maio, mas qual minha surpresa ao ligar para o consultório e descobrir que nessa mesma tarde havia uma desistência e eu poderia ser atendida. Corri para lá, meu médico analisou minha situação e resolveu me afastar por 60 dias do trabalho para que eu possa curar minha coluna. Conclusão: Terminei a semana licenciada por 2 meses (se a perícia permitir, o que é muito provável que aconteça), pois preciso desse tempo para que eu possa, enfim, encontrar o equilíbrio, afinal "Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo."
O destaque é da música Coração Tranquilo da banda Pato Fu
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