segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Nem tudo está perdido

O fato que vou relatar aconteceu dia 25 de outubro, mas fiquei sabendo hoje. Naquele dia, à noite, participei com a minha turma de uma sessão da Academia Paraense de Letras na Escola Aldebaro Klautau, no Tapanã. Os alunos gostaram muito da atividade e estavam animados com a noite de 'aula' diferente. O Antonio Marcos, um dos que compareceram, parecia o mais feliz, e hoje ele me disse o porquê. Antes de ir para lá, ele passou no banco para sacar 50 reais e quando estava indo para o ponto do ônibus, encontrou uma carteira porta-cédulas com documentos e 1.500 reais em dinheiro. Ele guardou a carteira no bolso e seguiu seu caminho. Já no ponto do ônibus, ele viu um senhor (parecido com o da foto da identidade que estava na carteira) aflito, andando de um lado para o outro, entou Marcos o abordou e ele disse que havia perdido a carteira. Depois de conferir se era mesmo o dono, Marcos entregou a carteira ao senhor, que não sabia nem como agradecer, ele contou que o dinheiro era para um funeral. Marcos disse que depois do que fez, sentiu uma paz imensa e muita alegria por ter feito a coisa certa, por isso estava radiante naquela noite. Eu disse a ele que foi Deus quem o colocou no caminho daquele senhor. Abaixo, as fotos que tirei na sessão da academia, não estão muito boas. O Marcos é o da foto 2. Na foto 1 a mesa dos Imortais da Academia, na 3 eu e algumas alunas, e na 4 o resto da turma.

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